Palavras iniciais

SUGESTÃO PARA LEITURA DESTE BLOG:

Leia primeiramente o texto completo da postagem e depois, se você se interessar em saber mais sobre a fundamentação do texto, acesse os links referenciados e/ou sugeridos, os quais estão marcados com a cor azul nos navegadores (browsers) Chrome, IE, FireFox e Opera.

ATENÇÃO!

A Bíblia LTT que é (muito) citada neste blog está disponível para leitura online e para baixar em smartphones (aparelhos celulares), no link:
http://biblialtt.org

Estarei atualizando os (muitos) links deste blog conforme me for possível.

Disponível a versão impressa para compra no site:

http://loja.e-fundamentos.com.br

Eu divulgo a tradução LTT porque, conforme exposto em várias postagens deste blog, esta é a melhor tradução da Palavra de Deus para o idioma português, especialmente se sua leitura for combinada com a leitura da tradução Almeida Corrigida Fiel (ACF), da SBTB. NÃO ganho comissão financeira por divulgar essas Bíblias, mas eu ganho a ALEGRIA de divulgar a Palavra de Deus.

Para refletir:

"A pessoa que desvia os seus ouvidos de ouvir a Lei [a Palavra de Deus], até a sua oração será abominável." [Provérbios 28:9]

AS PROFECIAS BÍBLICAS E A REALIDADE REAL COMO ELA REALMENTE É,

E NÃO COMO A REALIDADE TEM SIDO TEIMOSAMENTE E AGRADAVELMENTE FANTASIADA.

Há um grupo altamente organizado de aproximadamente DOIS MILHÕES de pessoas que pretendem introduzir um GOVERNO MUNDIAL no ano de 2020, ou não muito depois de 2020. Isso NÃO é mais segredo, porque não há mais motivo algum para manter segredo sobre o projeto de "Construção" do Governo Mundial (a moderna "Torre de Babel").

Esses dois milhões de pessoas constituem uma Elite altamente bem informada, bem assessorada, extremamente organizada e determinada a atingir seus objetivos, custe o que custar, não importam os meios.

Em Apocalipse 17:17, o Senhor afirma que É DEUS quem coloca no coração dessas pessoas que planejem o Governo Mundial e ATINJAM O SEU INTENTO.

Portanto, HOJE é um ERRO que qualquer cristão, seja "leigo", sacerdote, pastor, missionário, pregador, ou seja o que for, IGNORE esse FATO ATUAL E BÍBLICO!

Já recebi e-mails de leitores que afirmam que este blog estaria errado, porque "deus tem mais poder que essa elite", e esse "deus" derrotaria aqueles que pretendem dominar o mundo inteiro.

Escrevi "deus" em letras minúsculas porque o "deus" dessas pessoas é um ídolo pessoal FANTASIADO por essas pessoas que teimam em ignorar o que afirma o VERDADEIRO DEUS que Se revela UNICAMENTE através de Sua Palavra que está na verdadeira Bíblia.

Há uma enormidade de FALSOS PROFETAS anunciando um suposto e idealizado "reavivamento de fé" que não passa de mais uma enganação cativante.

Já estamos vivendo sob a COMPLETA APOSTASIA das instituições cristãs.

NÃO HÁ MAIS RAZÃO BÍBLICA PARA SE USAR AS PALAVRAS "NINGUÉM SABE O DIA, NEM A HORA" PARA AFIRMAR CONVICTAMENTE QUE NINGUÉM TERIA COMO SABER SOBRE A PROXIMIDADE DO DESFECHO DA SITUAÇÃO ATUAL, SUPOSTAMENTE EM CONFORMIDADE COM AS PROFECIAS DA BÍBLIA.

HOJE, afirmar que "ninguém sabe o dia, nem a hora" é usar um versículo FORA DE SEU CONTEXTO para justificar a ALIENAÇÃO dos cristãos da realidade, e expô-los à ACEITAÇÃO DO GOVERNO MUNDIAL DO ANTICRISTO.

Por favor, leia a postagem O QUE SE PODE SABER DO FIM? para compreender os parágrafos acima.

A AUMENTO DA CONCENTRAÇÃO DE RENDA COMO ETAPA DA IMPLANTAÇÃO DO GOVERNO MUNDIAL

Conforme notícia recente do jornal The Economist, a partir do ano de 2016, aproximadamente 73 milhões de pessoas possuirão MAIS poder de controle sobre bens e serviços (possuirão "mais riqueza") do que os outros 7 BILHÕES e 227 milhões de pessoas que habitam o mundo!

Em outras palavras, "os 1% mais ricos terão mais riqueza do que os outros 99%."

Há informações disponíveis, mais do que suficientes, para se concluir que esses 73 milhões de "multibilionários" NÃO obtiveram a "riqueza" que possuem porque supostamente seriam "mais trabalhadores", ou "mais esforçados" do que os outros 7 BILHÕES e 227 milhões de pessoas.

Esses 73 milhões de "multibilionários" conseguiram o atual PODER de controle que possuem, porque têm sido CÚMPLICES da Elite de DOIS MILHÕES nos sucessivos GOLPES financeiros e econômicos que têm sido aplicados no mundo todo. GOLPES que têm sido perpetrados através da CORRUPÇÃO dos poderes LEGISLATIVO, JUDICIÁRIO e EXECUTIVO de todos os países, principalmente dos supostos "países desenvolvidos".

Esses GOLPES financeiros e econômicos têm sido possíveis porque as populações do mundo, em sua grande maioria, estão completamente ENTRETIDAS, DISTRAÍDAS, ENTORPECIDAS, ALIENADAS com uma multiplicidade de ocupações FÚTEIS e DISPERSIVAS, porém GRATIFICANTES, como TV, cinema, videogames (para os mais jovens), esportes NÃO praticados mas apenas assistidos, como se participar de uma torcida por um time de futebol concedesse ao torcedor uma identidade pessoal, sem a qual O ESPECTADOR NÃO EXISTE como ser humano!

Por favor, reflita e tente compreender que essa situação ATUAL de concentração criminosa de renda e de poder econômico é muitíssimo diferente do que nos diz a Palavra de Deus:

"Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes;..." [ Marcos 14:7 e Mateus 26:11, ACF online ]

"Pois nunca deixará de haver pobre na terra; pelo que te ordeno, dizendo: Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado, e para o teu pobre na tua terra." [ Deuteronômio 15:11, ACF online ]

A situação profética ATUAL tem muito mais a ver com a Palavra de Deus dita e ESCRITA através do Profeta Isaías:

"Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar, e fiquem como únicos moradores no meio da terra!" [ Isaías 5:8, ACF online ]

Atualmente, NÃO É MAIS POSSÍVEL se manter cristão e pretender ignorar as profecias bíblicas sobre o Tempo do Fim.

Ignorar as profecias bíblicas é o caminho reto e direto para a colaboração, consciente ou subconsciente, para a implantação do Governo Mundial (a Nova Ordem Mundial).

O fato de que o Governo Mundial estar profetizado na Bíblia NÃO SIGNIFICA que os cristãos devam ser IGNORANTES sobre esse fato, nem OMISSOS no NECESSÁRIO ALERTA sobre o perigo espiritual que a Nova Ordem Mundial representa para todas as pessoas do mundo.

Afinal, somos chamados pelo Senhor Jesus Cristo a sermos a LUZ DO MUNDO e o SAL DA TERRA [Mateus 5:13-14].

QUE DEUS LHE ABENÇOE.

Florianópolis, 28 de fevereiro de 2016.

sábado, 13 de setembro de 2014

7.7.5 - OS QUATRO REINOS DE DANIEL E OS DEZ REINOS DO APOCALIPSE

7.7.5 - OS 4 REINOS DE DANIEL E OS 10 REINOS DO APOCALIPSE

Esta obra e seus anexos estão protegidos nos termos da legislação sobre Direito Autoral.

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Se você citar alguma conclusão ou parte do teor desta obra, por favor seja honesto e faça a citação explícita de autoria.

Não era intenção original deste Autor recorrer à proteção legal, mas infelizmente foi constatada uma profusão de reproduções de conteúdos deste blog na internet sem qualquer referência a este blog, nem a este Autor.

  

7.7.5 – OS QUATRO REINOS DE DANIEL E OS DEZ REINOS DO APOCALIPSE

É altamente recomendável que sejam lidas consecutivamente na sequência as postagens numeradas de 7.7.1 a 7.7.6 e os respectivos anexos, listados no ÍNDICE do blog e na postagem 7.7 – OS QUATRO REINOS DE DANIEL E OS DEZ REINOS DO APOCALIPSE, para que o leitor tenha uma compreensão de continuidade do que está exposto, analisado e concluído nesta série de postagens.

 

52. A HISTÓRIA COMO REPETIÇÃO DENTRO DE UM PADRÃO IDENTIFICADO

A análise do período compreendido entre o ano 313 e o ano 844 evidencia um padrão nas relações de poder, padrão que foi perpetuado e que permite compreender a configuração que ocorreu na Europa Ocidental e Oriental desde então até hoje.

Portanto, com base no que já foi exposto, conclui-se que a atuação da ICAR e da Elite que sucedeu os Iniciados Patrícios Romanos na Europa Ocidental, desde o ano 800 até o presente, sempre foi uma relação de CONFLITUOSA PARCERIA, mantida tanto na disputa de interesses conflitantes, como na obtenção de objetivos comuns, SEMPRE DE CARÁTER PATRIMONIAL, obtidos sob manipulação ideológica.

Em português claro: a despeito de diferenças e de divergências, os Iniciados e a Cúpula da ICAR passaram a ser PARCEIROS MUTUAMENTE NECESSÁRIOS E MUTUAMENTE EXCLUSIVOS no objetivo comum de concentrar PODER através da concentração de patrimônio na forma de propriedades imóveis, ouro, pedras e metais preciosos, bens duráveis, e meios de produção.

Nessa "equação", a Igreja Ortodoxa (desde o ano 1054) e as Igrejas Reformadas (desde o ano 1517) têm atuado como "variáveis" necessárias e "ajustáveis", só isso.

A "unidade da Igreja" pretendida pela ICAR, e o sentido de unidade original do Império Romano pretendida pelos Iniciados Iluminados têm sido meros MEIOS para proporcionar a concentração mútua DE PODER, com toda a gratificação pessoal individual que tal PODER proporciona aos Iniciados Iluminados e seus respectivos cúmplices conscientes ou não conscientes do quanto são cúmplices.

É essa gratificação pessoal proporcionada pela desproporcional e desnecessária acumulação excessiva de riqueza que REALIMENTA a ânsia de atingir os objetivos de longo prazo, como a Nova Ordem Mundial.

E é essa riqueza desproporcionalmente excessiva dos Iniciados Iluminados (Illuminati) que os motiva a sentirem um PROFUNDO DESPREZO por seus pares da ICAR que são motivados por uma crença abstrata na materialização do Reino de Deus neste mundo pela Igreja — um "projeto" baseado na concepção de "Cidade de Deus" de Agostinho de Hipona, o Santo Agostinho, e quase realizado como consequência da expansão dos MUÇULMANOS, conforme já exposto.

Esse PROFUNDO DESPREZO dos Dez Governantes pela "Prostituta" de Roma é citado em Apocalipse 17:15-18, e é o motivo pelo qual os Dez Governantes Illuminati dos DEZ BLOCOS DE INTEGRAÇÃO vão incinerar a cidade de Roma [Apocalipse 18:8]. 

Mas não serão analisadas pormenorizadamente as etapas galgadas para que a situação chegasse ao ponto atual, porque a análise prévia nesta postagem do período 313-844 parece ser suficiente para o estabelecimento do padrão de análise que atende os objetivos desta postagem e do blog.

Alguns episódios e instituições, no entanto, requerem pelo menos uma breve menção e análise.

De um ponto de vista estritamente espiritual, pode-se escrever que o longo período de configuração do Catolicismo Romano, desde o Edito de Milão de 313 até o presente, foi uma estratégia de longo prazo dos adeptos da Elite de Iniciados Iluminados da Religião de Mistérios da Babilônia para que os cristãos mais sinceros pudessem vir a ser persuadidos a se tornarem colaboradores da ICAR ou que, no mínimo, deixassem de ser opositores e questionadores eficientes contra ela.

A postagem 5 - OS ERROS das novas "traduções" - a origem da APOSTASIA expõe a extrema sutileza que foi usada para fundamentar os persuasivos argumentos a favor da colocação do "amor cristão" acima das "diferenças doutrinárias" em favor da "unidade da fé" no ecumenismo.

A postagem 6 - APOSTASIA DA FÉ, no tópico IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA (ICAR) - O INÍCIO expõe algumas doutrinas adotadas pela cúpula de Iniciados Iluminados da ICAR para sincretizá-la suficientemente com a Religião de Mistérios da Babilônia e de outras religiões com fundamentação LUCIFERIANA (como a Religião Asteca, a Religião Inca, e o Candomblé), de forma que possam colocar a ICAR na primazia sobre TODAS as outras religiões do mundo.

Ainda na postagem 6 - APOSTASIA DA FÉ, o tópico O Iluminismo Europeu contra a Bíblia expõe a conexão entre a ICAR, a Reforma Protestante, e o Iluminismo na SEPARAÇÃO "RACIONAL" ENTRE FÉ E RAZÃO, com a colocação da "Razão" como fundamento idôneo, "independente" e "aceitável" para relativizar e desqualificar a Palavra de Deus como única e suficiente base de fé.

A postagem 7.13 - O "REAPARECIMENTO DO CRISTO" contém um resumo de informações da presente postagem para fundamentar os tópicos seguintes. O tópico "SANTA" INQUISIÇÃO, BANQUEIROS JUDEUS, REFORMA PROTESTANTE expõe a extremamente dissimulada conexão entre a ICAR, o Judaísmo Talmúdico, e a Reforma Protestante, na necessária SEPARAÇÃO ENTRE IGREJA E ESTADO como mero pretexto para que barbaridades como a Escravidão Africana pudessem ser perpetradas apenas por razões econômicas no interesse "maior" do "Estado".

Ainda na postagem 7.13 - O "REAPARECIMENTO DO CRISTO", o tópico KUKULKÁN, QUETZALCOATL, CRISTO REAPARECIDO, MAITREYA expõe a eficiência e a sutileza dos Iniciados na Religião de Mistérios da Babilônia, infiltrados na cúpula da ICAR, em "adequar" a Doutrina da Igreja Católica às religiões fundamentadas em inspiração LUCIFERIANA, como a Religião dos Astecas que dominavam o México antes da invasão espanhola, e dos remanescentes Maias da América Central.

   

53. AS ORDENS RELIGIOSAS E AS SOCIEDADES SECRETAS

Conforme já exposto na Introdução desta postagem, é assumido aqui que os verdadeiros atores da História têm conduzido ou aproveitado acontecimentos em proveito de um antigo projeto de unificação da humanidade sob o poder de uma Elite que atua de forma tão organizada e discreta que a grande maioria das pessoas sequer se dá conta de que tal Elite existe e conduz os acontecimentos.

Nesse contexto de condução "discreta" (para não escrever secreta) dos acontecimentos, é extremamente velada e quase nada comentada a cooptação das instituições religiosas pela Elite de Iniciados Iluminados em seu projeto de "Construção" da Nova Ordem Mundial, com seus DEZ BLOCOS DE INTEGRAÇÃO.

Para alguém que tenha lido muitos livros e publicações sobre esoterismo (em suas múltiplas versões), fica claro que há uma enormidade de padres e bispos católicos e pastores e bispos "protestantes" Iniciados em certa sociedade "discreta" baseada na Religião de Mistérios da Babilônia. Tanto os pronunciamentos, como as ações e omissões desses religiosos sinalizam com clareza qual é o seu verdadeiro referencial, o qual DETERMINA suas ações e omissões.

É essencial sempre lembrar que nas Ordens e nas Sociedades "discretas" e secretas derivadas da Religião de Mistérios da Babilônia, os SEGREDOS e MISTÉRIOS SEMPRE incluem a discrição ou O SEGREDO envolvido no comprometimento PATRIMONIAL de seus membros entre si.

A "lealdade" entre os Iniciados é apenas e tão somente motivada ou pela recompensa patrimonial (seja financeira, seja material), ou pela punição patrimonial (perda de privilégio), ou pela punição pessoal (há ordens que incluem ameaça de degola para os Iniciados que revelarem algum dos "segredos" ou "mistérios").

Ou seja: os membros que possuem bens imóveis, bens de produção (como fábricas, manufaturas, etc.) ou quaisquer bens materiais ou imateriais (como títulos de direitos sobre outros bens, como participações acionárias) são persuadidos a "compartilharem", de uma forma ou de outra, tais bens com os "irmãos" através do estabelecimento de vínculos formais, como o estabelecimento de sociedades mercantis, abertura de bens à sociedade com "irmãos", outorga de procurações, lavratura de testamento, e tantos meios quantos possíveis para o "compartilhamento" do controle patrimonial entre os Iniciados, sempre com poderes extraordinários garantidos aos Iniciados de maior grau.

  

53.1 A religiosidade como meio de controle social.

A prática de usar a religião como meio para estabelecer crenças e rituais de forma que os "desobedientes" possam ser identificados e punidos tem sido um eficiente instrumento de controle social. Como já exposto nesta postagem, tal "religiosidade" no Império Romano está inserida na lógica da Religião de Mistérios da Babilônia e remonta à fundação da cidade de Roma.

Ou seja: o sistema de crenças dos adeptos das sociedades baseadas na Religião de Mistérios da Babilônia se presta apenas e tão somente para IDENTIFICAR quem sabe e quem não sabe os "segredos" e os "mistérios". O sistema de crenças tem objetivo eminentemente PRÁTICO.

Tal forma de controle é eficiente dentro das Ordens e Sociedades "discretas" e secretas, assim como nas organizações religiosas em geral. Exigir a prática de certos rituais e vigiar os membros do grupo para ver quem obedece e quem não obedece é um meio muito eficiente de controle social em qualquer nível de organização social.

Mas não é só nas Sociedades "discretas" e secretas, no Catolicismo e demais religiões de fundamentação supostamente cristã que há esse tipo de controle. Na Religião Muçulmana, por exemplo, a obrigatoriedade das cinco orações diárias é um eficiente meio de controle de quem é "fiel", e quem não obedece está sujeito à censura e à punição. No Hinduísmo, no Budismo, no Xintoísmo, no Candomblé e na Macumba há toda uma ritualística envolvendo objetos "sagrados" (às vezes "divinos") que permite às lideranças exercer controle rigoroso sobre os "fiéis".

  

53.2 A religiosidade no Império Romano como meio de controle social.

Desde o reinado de Carlos Magno (r.768-814), tanto os Patrícios Romanos, quanto os Patrícios de Constantinopla (Patrikios Bizantinos) usaram do poder da ICAR para ampliar alianças e parentescos, de forma a também ampliar patrimônio e influência política.

Alguns exemplos mostram a interconexão de interesses no Império Romano do Ocidente. Os reis francos passaram a ser patrícios romanos a partir da investidura (ou teria sido Iniciação?) do pai de Carlos Magno, Pepino, o Breve, como patricius romanorum em 754 pelo Papa Estêvão II (p.752-757).

O Rei Luís IX da França (r.1226-1270), por exemplo, manteve apoio tão extremo à ICAR a ponto de ter sido canonizado como São Luís, um SANTO! Isso não seria tão surpreendente e questionável, se ele não tivesse usado a horripilante Inquisição (1184-1821) para "confiscar" com "autorização legal" e "justificação espiritual" bens de crentes bíblicos e de judeus que se recusassem a se converter ao Catolicismo Romano, e cobrar salvo conduto dos judeus que, por algum motivo, o Rei Luís IX da França tivesse a conveniência de manter na França. 

Não por acaso, o secretário de Luís IX da França, o soldado e advogado Guy Foulques, foi "eleito" Papa Clemente IV (p.1265-1268). O patrocínio e a participação do Rei Luís IX da França em pelo menos duas Cruzadas podem ter sido motivo adicional para a sua canonização como santo católico, pois ele ajudou a ICAR a enriquecer ainda mais.

  

53.3 O Começo – Os Novos Patrícios Do Império.

Desde o ano 325, a ascensão de "bárbaros" protegidos da cúpula da ICAR à condição de Patrícios Romanos teve repercussões sociais e políticas no passado e que repercutem até o presente.

Afinal, a ICAR havia sido fundada em 325 com o apoio de alguns Patrícios Romanos, Iniciados nas Religiões de Mistérios que havia nos domínios do Império Romano, as quais eram derivadas da Religião de Mistérios da Babilônia.

Esses Patrícios Romanos Iniciados eram "leais" à ICAR na medida em que o clero podia ser manipulado para corresponder aos interesses desses Iniciados. A ICAR foi fundada para ser uma Religião sincrética o suficiente para acolher os Iniciados nos Mistérios como fieis, e permitir a eles a manipulação do clero e dos leigos não iniciados e, assim, induzir a ICAR a atender aos interesses dos Patrícios Iniciados.

Quando a capital do Império Romano foi transferida para Constantinopla em 330, os Patrícios Romanos Iniciados nos Mistérios, que foram para Constantinopla com a corte do Imperador Constantino I (r.306-337), passaram a compor uma nova Elite local de Iniciados com os Patrícios Gregos Iniciados nos Mistérios que já moravam lá.

Tais Patrikios agregaram, com o passar do tempo, componentes de outras procedências étnicas, como os godos e os armênios, bem como cazares, eslavos, búlgaros e RUSSOS, antes da tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos muçulmanos.

Em Roma, os Patrícios Romanos Iniciados nos Mistérios também usaram do compromisso da Iniciação como estratégia para atrair lealdades sob a autoridade da ICAR, e dessa forma foram acrescentados à nobreza romana os Patrícios Hérulos, Ostrogodos, Visigodos, Lombardos, Francos, e Germânicos.

Assim, apesar de haver um ideário comum entre as Ordens Iniciáticas, as lutas por interesses divergentes levaram os Patrícios a formarem grupos que atuaram como aliados ou como rivais, conforme os interesses dos envolvidos eram atendidos ou prejudicados, sempre objetivamente motivados por convicções de origem patrimonial familiar e tribal. Por "origem patrimonial", entenda-se aqui, objetivamente, a propriedade de terras e de riquezas reconhecidas como tais pelas respectivas populações da época. Os metais ouro e prata estiveram na preferência da atribuição de riqueza reconhecida pela maioria dos povos euro-asiáticos, e ainda é assim.

Mas as evidências mostram que, com o passar do tempo, a Hierarquia da ICAR formou um entendimento, entre o alto clero, de que havia a necessidade de a ICAR obter a lealdade de um conjunto de novos patrícios que fossem motivados o suficiente para colocar os interesses da ICAR, representada na pessoa do Papa, acima dos interesses dos respectivos reis locais federados.

Conforme já exposto, a fundação do Islã no ano 632 transformou a nação árabe numa potência continental que dominou um vasto território com vários povos e idiomas, fato que, por um lado, favoreceu o exercício da primazia do Papado de Roma sobre toda a cristandade, quando o domínio árabe muçulmano neutralizou os Patriarcados de Jerusalém, de Antioquia e de Alexandria, após a invasão das respectivas cidades sede em 650.

Por outro lado, a manutenção do controle de Jerusalém pelos árabes muçulmanos, era um constrangimento para o Papa de Roma e para o clero da ICAR perante os leigos católicos.

Outra questão importante era a motivação do ideário da Religião de Mistérios da Babilônia, que impelia seus Iniciados de maior grau a estabelecerem a supremacia da ICAR sobre todas as outras religiões sincretizadas com a Religião de Mistérios da Babilônia, principalmente:

– o Judaísmo Talmúdico dos judeus dispersos pelo Império Romano e pelos Impérios e reinos vizinhos e distantes, até o Oriente;

– o Zoroastrismo dos Persas e de algumas etnias por eles dominadas até as fronteiras da Ásia Central e do Vale do Rio Indo;

– o Hinduísmo dos Indianos, os quais nem Alexandre III, o Grande (r.336a.C.-323a.C.), conseguiu dominar inteiramente e anexar ao seu imenso império;

– o Islamismo dos árabes, com características muito semelhantes e afins ao Judaísmo Talmúdico;

Conforme já visto, para atingir tal supremacia, uma pré-condição era o completo domínio e controle sobre a Judeia, especialmente sobre a cidade de Jerusalém, onde a ICAR deveria construir o Terceiro Templo de Jerusalém como local de culto CATÓLICO ROMANO.

Mas o Califa Omíada Abd al-Malik (r.685-705) frustrou os planos do Papa e dos Iniciados Católicos ao construir o Domo da Rocha, entre os anos 685 e 691, no exato local em que (ainda) será construído o Terceiro Templo de Jerusalém.

  

53.4 A Primeira Cruzada

Para conquistar Jerusalém e a Judeia, o Papado de Roma precisava do acesso por terra à Judeia a partir do território do Império Romano do Oriente (Império Bizantino) sediado em Constantinopla.

A oportunidade de mover um contingente militar latino (franco-romano) através do território bizantino foi proporcionada pelo pedido de ajuda do Imperador Aleixo I Comneno do Oriente (r.1081-1118) [1] ao Papa Urbano II (p.1088-1099), para combater os turcos seljúcidas muçulmanos [2] que haviam invadido a Anatólia.

A pretexto de "socorrer" o Imperador do Oriente, mas com o objetivo de conquistar Jerusalém e de construir ali o Terceiro Templo, foi promovida a Primeira Cruzada em 1095. A convocação para a Cruzada ocorreu no Concílio de Clermont em 1095, no qual o Papa Urbano II concedeu a indulgência plenária (pleno perdão) aos católicos que participassem da luta contra os muçulmanos e os pagãos.

A força militar dessa 1ª Cruzada, sob comando de Godofredo de Bulhão (r.1099-1110) conquistou Jerusalém, que passou a ser a sede do Reino Latino de Jerusalém (1099-1291) entre 1099 e 1187 [3]. O êxito dessa Primeira Cruzada também resultou na fundação dos Estados Latinos do Oriente, ou Estados Cruzados.

A conquista de Jerusalém e a fundação dos Estados Cruzados foi uma grande vitória estratégica do Papado de Roma sobre o Patriarcado de Constantinopla, e provou que a estratégia dos Patrícios Iniciados de Roma, de agregar os reis e os nobres dos Reinos Federados do Império Romano do Ocidente à condição de Patrícios, tinha perspectiva de êxito em seus projetos de longo prazo.

Foram fundadas, e extremamente fortalecidas, duas Ordens Iniciáticas Católicas sujeitas à autoridade do Papa com o objetivo de consolidar e manter a conquista de Jerusalém e garantir a proteção dos Estados Cruzados.

  

53.5 Os Cavaleiros de Malta

Em 1099, durante a Primeira Cruzada, foi fundada a Ordem Soberana e Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta, ou Ordem Soberana e Militar de Malta.

A Ordem Soberana e Militar de Malta fez parte da Liga Santa (1571-1573) com os Estados Pontifícios, a República de Veneza, os Reinos de Espanha, Nápoles e Sicília, cujas forças foram comandadas por Dom João da Áustria, meio-irmão do Rei Felipe II da Espanha (r.1556-1598) na Batalha de Lepanto (1571) contra os turcos otomanos. Foi a vitória nesta batalha que encerrou as pretensões otomanas de hegemonia no controle da navegação no Mar Mediterrâneo.

Esse precedente de participação militar da Ordem Soberana e Militar de Malta na defesa de interesses estratégicos de Roma foi significativo, e essa Ordem assumiu posteriormente outras frentes de atuação, através da ação de seus muito bem preparados membros em instituições governamentais de vários países.

A Ordem Soberana e Militar de Malta continua sendo uma Ordem Militar de orientação inequivocamente Católica Romana e possui hoje personalidade jurídica internacional. Ou seja, é um organismo internacional que possui uma sede atualmente localizada em Roma, e que mantém relações de caráter diplomático com governos de países integrantes da ONU.

   

53.6 Os Cavaleiros Templários

A Ordem dos Templários (1119-1312) foi alegadamente fundada com o objetivo de "proteger os peregrinos cristãos" que iam a Jerusalém. Seu fundador e primeiro líder foi o nobre francês Hugo de Payens (n.1070-1136), que assumiu o posto de primeiro Grão-Mestre da Ordem com o apoio do Rei Balduíno II de Jerusalém (r.1118-1131). Também é conhecida como Ordem do Templo de Salomão.

Em 1128 o Papa Honório II (p.1124-1130) [4] reconheceu oficialmente a Ordem dos Templários e lhe concedeu isenções e privilégios que deveriam ser (e foram) reconhecidos pelos reis europeus da área territorial do Império Romano do Ocidente sob o poder da ICAR.

Em 29 de março de 1139, o Papa Inocêncio II (p.1130-1143) estabeleceu, através da Bula Papal Omne Datum Optimum [5], que o Grão-Mestre da Ordem devia prestação de seus atos apenas ao Papa, a quem poderia se dirigir diretamente, sem subordinação a mais ninguém da hierarquia católica ou da realeza católica.

O curioso é que o mesmo Papa Inocêncio II realizou em abril do mesmo ano de 1139 o II Concílio de Latrão no qual condenou a prática da usura [6] em seu Cânon 18. Isso não seria surpreendente, não fosse o fato de a Ordem dos Templários ter exercido atividades financeiras que são consideradas as precursoras do atual sistema bancário internacional.

Através de suas atividades no Oriente Médio, a Ordem dos Templários tornou-se imensamente rica e poderosa, para além das concessões papais.

A perda de Jerusalém em 1185 para Saladino (r.1174-1193), o curdo, Sultão do Egito e da Síria, e o fim do Reino Latino de Jerusalém com a invasão de sua capital Acre em 1291, foram eventos que comprometeram seriamente o prestígio da Ordem dos Templários, e suprimiram os argumentos dos defensores da Ordem.

Como consequência, o Rei Filipe IV da França, o Belo (r.1285-1314), pôde afrontar o poder dos Patrícios Iniciados de Roma, transferir a sede do Papado de Roma para Avinhão (1309-1377) [7], e usar a Inquisição como pretexto para confiscar os bens da Ordem dos Templários, cujos membros foram acusados de heresia.

Foi uma cínica e cruel ironia a acusação de heresia contra os Cavaleiros Templários com base em peculiaridades de seus rituais de iniciação e progressão na hierarquia de sua Ordem. Nada havia de extraordinário em tais rituais, os quais estavam perfeitamente inseridos na lógica dos rituais de iniciação e progressão adotados pelas Ordens Militares católicas, e que tinham em comum sua origem na Religião de Mistérios da Babilônia.

A afirmação feita no parágrafo anterior está fundamentada na INTRODUÇÃO desta postagem. Trata-se de um pressuposto assumido "a priori" por se tratar de informação sujeita a controvérsias, a despeito da enormidade de textos e evidências fáticas que confirmam esta afirmação.

Em 13 de outubro de 1307, Jacques de Molay, o Grão-Mestre da Ordem dos Templários desde 1298, foi preso juntamente com os outros Cavaleiros Templários que estavam na França. Ele foi executado na fogueira em 18 de março de 1314.

Há relatos de que os Cavaleiros Templários que conseguiram fugir da "Inquisição" promovida pelo Rei Filipe IV da França, o Belo (r.1285-1314) teriam se refugiado na Escócia com o apoio dos soberanos germânicos do Ducado da Baviera (1190-1918) e dos Iniciados na Ordem dos Cavaleiros Teutônicos (1193-hoje) da Prússia, cujas respectivas nobrezas se tornaram protetoras dos remanescentes e dos sucessores da Ordem dos Templários [8].

Na Escócia, os Cavaleiros Templários teriam auxiliado o líder e autocoroado rei  Roberto I da Escócia (r.1306-1329) na resistência contra o rei católico da Inglaterra Eduardo II (r.1307-1327), de forma que conseguiram tamanho apoio da nobreza escocesa, que os sucessores da Ordem dos Templários, supostamente teriam dado origem à atual Maçonaria do Rito Escocês [9].

   

54. A RENASCENÇA

Partindo das premissas expostas no tópico A CAUSALIDADE dos acontecimentos históricos da INTRODUÇÃO e no inteiro conteúdo anterior desta postagem, conclui-se que a Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR) foi criada e manipulada com apoio dos Patrícios Romanos (do Ocidente e do Oriente) para manter privilégios e interesses de classe social em meio às desordens provocadas pelas migrações de povos germânicos, eslavos e turcomanos dentro do território do Império Romano e pela indisciplina de muitos de seus reis locais federados.

Conforme já exposto, o estabelecimento da Hierarquia Católica, com a supremacia do Papa sobre todo o clero e todos os cristãos, e a equiparação do ensino dos "Santos Padres" e da "Tradição Católica" à própria Palavra de Deus, deu oportunidade para que fossem estabelecidos dois pesos e duas medidas, de forma que práticas vedadas e possivelmente castigadas com a morte dos cidadãos comuns eram possíveis à nobreza e à realeza que, em caso de exposição pública do "erro" (crime) cometido, podiam NEGOCIAR a "absolvição" dos bispos e do Papa [10].

Com o passar dos séculos, no entanto, a obrigatoriedade de agir sempre, e apenas, sob as condições estabelecidas pela ICAR levou alguns nobres (patrícios) Iniciados a patrocinarem intelectuais que liam autores da Grécia Antiga e da Roma Antiga, os autores clássicos, com o claro objetivo de relativizar e esvaziar a autoridade da ICAR na pessoa do Papa e, com isso, ampliar a liberdade de ação dos Patrícios Iniciados.

O os fatos parecem indicar que as leis eram determinadas por valores estritamente conformes à Doutrina Católica, de forma que seria necessária uma mudança de valores sociais para que as leis pudessem ser promulgadas e aceitas de acordo com critérios tão desvinculados da Doutrina Católica quanto conveniente fosse aos Patrícios.

Algumas famílias estiveram na condução da política na Península da Itália e da Europa. Três delas se destacaram na idade Média e seus descendentes hoje atuam com menos evidência, mas não menos importância.

A família Gaetani (ou Caetani) da Lombardia (norte da Itália), já havia colocado dois membros da família no Papado, o Papa Gelásio II (p.1118-1119) e o Papa Bonifácio VIII (p.1294-1303), que desafiou o poder do rei Filipe IV da França, o Belo, ao negar o pagamento de impostos pela ICAR na França.

Entre 1227 e 1447 a Casa de Visconti esteve na condução da política da região da Lombardia com sede em Milão. Vários bispos, arcebispos e o Papa Gregório X (p.1271-1276) da ICAR eram membros dessa Casa, ou foram empossados sob influência dessa Casa.

A Casa de Visconti (1227-1447) foi sucedida no governo da Lombardia pela Casa de Sforza (1447-1624), numa sucessão contínua e consanguínea, pois a filha legítima de Filipe, Maria Visconti, casou-se com Francisco I Sforza, o líder mercenário (il condottieri) que protegia Milão, o qual recebeu a "investidura imperial" (sic) [11] de Duque de Milão em 1452.

A Casa de Visconti e a nova Casa de Sforza continuaram aliadas e vários de seus membros foram patronos de artistas como Leonardo da Vinci (entre 1482 e 1499) considerado um dos maiores expoentes do Renascimento.

O Escudo de Armas da Casa de Visconti foi incorporado no emblema da Casa de Sforza e está HOJE representado no logotipo da marca de automóveis de luxo Alfa Romeo [12].

É uma coincidência extremamente interessante que o Escudo de Armas Visconti-Sforza seja uma estilização (simplificação) quase exata do desenho que representa o deus asteca Quetzalcoátl [13], o deus-serpente em cujo culto os sacerdotes cometiam horrendos sacrifícios humanos com o objetivo de impressionar e intimidar a população do Império Asteca.

 

Clique nos quadrados abaixo para visualizar as respectivas imagens.

                                               

Escudo de Armas da Casa Visconti [Wikipedia].                    

 

                   

Escudo de Armas da Casa Sforza [Wikipedia]

                    

Representação do deus asteca Quetzalcoátl conforme o Codex Telleriano-Remensis [Wikipedia em inglês]

  

54.1 A Academia de Florença

Na cidade italiana de Florença, o filósofo Marsílio Ficino (n.1433-1499), filho do médico da Família Médici, fundou a Academia Neoplatônica de Florença, com o patrocínio e a proteção do banqueiro e governante Cosme de Médici (r.1429-1464).

Além de obras de Platão, Marsílio Ficino também traduziu o Corpus Hermeticum, um conjunto de 42 obras escritas por vários autores entre os anos 100 e 300, na primeira pessoa, como se sua autoria fosse do deus egípcio Toth, chamado de Hermes Trismegisto (ou Hermes Três Vezes Grande) [14] na religião pagã sincrética da Roma Antiga.

A tradução do Corpus Hermeticum foi encomendada pelo próprio Cosme de Médici e a importância desse conjunto de obras está no fato de ser um compêndio do conhecimento ocultista e iniciático do Egito Antigo e da Antiga Grécia, e reservado, a princípio, apenas ao grupo de Iniciados no Hermetismo (estudo de filosofia esotérica e ocultista), importante e influente grupo de pensamento egresso da Religião de Mistérios da Babilônia. O Hermetismo provê fundamentação, por exemplo, para a Ordem Rosa-cruz [15].

A Renascença foi a reação dos Patrícios, e de seus protegidos, descontentes com o excesso de superstições e regras impostas pelo clero da ICAR. Foi a tentativa dos adeptos das Ordens Iniciáticas e das Sociedades Secretas egressas da Religião de Mistérios da Babilônia de restabelecer a Cultura Clássica, da Antiga Grécia e da Roma Antiga, como base para o estabelecimento de um racionalismo alegadamente em oposição aos excessos das superstições católicas, e contra a Inquisição.

 

55. A REFORMA PROTESTANTE E A SEPARAÇÃO ENTRE IGREJA E ESTADO

55.1 Os Judeus, os Burgueses enriquecidos, a Nobreza e a Realeza endividadas, todos descontentes.

Conforme já exposto, o Edito de Tessalônica (380) proporcionou fundamentação para a instituição da Inquisição, a qual foi usada contra judeus [16] e contra quem o "tribunal" da Inquisição resolvesse considerar "herege".

Entre os "hereges", os inquisidores incluíam os cristãos bíblicos que mantinham a fé no Senhor Jesus Cristo com base exclusivamente na Palavra de Deus, cujos textos eram meticulosamente copiados e revisados, para quem nem um "j", nem um "til" se perdessem [Mateus 5:17:18].

Conforme exposto na postagem 7.4 - UM NASCIMENTO EM MEIO ÀS DORES, o Judaísmo Talmúdico tem em comum com a ICAR a sincretização com a Religião de Mistérios da Antiga Babilônia, apesar de tais sincretismos terem históricos próprios. Como consequência dessa afinidade, as lideranças judaicas e a realeza e a nobreza católicas frequentemente compuseram um jogo de interesses mútuos. Tais interesses visavam sempre a acumulação de bens e de poder financeiro.

Nesse jogo de interesses, os membros da Elite Judaica foram autorizados a fundar "casas bancárias" com as quais recebiam "depósitos secretos" de reis e de nobres católicos. Os "banqueiros judeus" usavam, então, da permissão de sua "Tradição" para emprestarem o dinheiro depositado por católicos para outros católicos, mediante a cobrança de juros compostos nem sempre baixos (usura).

Como resultado, os católicos depositantes "não cometiam o pecado da usura" contra outros católicos, porque quem cometia tal pecado eram os banqueiros judeus.

Mas os judeus estavam permanentemente à mercê da morte [Deuteronômio 28:64-66], pois eventualmente eram os reis e os nobres católicos que se tornavam DEVEDORES dos banqueiros judeus.

  

55.2 A Inquisição era confisco lucrativo disfarçado de "caça às bruxas".

Os reis e nobres católicos DEVEDORES, usavam a "Santa" Inquisição Católica para assassinar comunidades inteiras de judeus e confiscar seus bens [17], de forma a eliminar também os credores e, consequentemente, as dívidas.

A "caça às bruxas" era, e ainda é, um pretexto perverso, mas convincente, para que a população analfabeta acreditasse que a "Santa" Inquisição "protegia" o povo das "heresias" e da "bruxaria" [Leia a postagem 7.7.VI - A NADA SANTA INQUISIÇÃO]

Na Rússia, tais extermínios (pogroms) que incluíam os judeus CREDORES, continuaram até a Revolução Bolchevique de 1917, e foram substituídos pelo extermínio dos desafetos da Elite Comunista, dos "não adaptados", e dos "resistentes" ao comunismo.

  

55.3 Solução para os judeus: a separação entre Igreja e Estado.

A "solução" para os banqueiros judeus foi viabilizada através do patrocínio de ideais de SEPARAÇÃO ENTRE IGREJA E ESTADO, de forma a incentivar reis e nobres a deixarem de prestar contas a Roma (ICAR) de tudo o que faziam.

Um exemplo do imenso poder da ICAR foi a intermediação do Papa Alexandre VI (p.1492-1503, um criminoso) na disputa entre Portugal e Espanha sobre posse das terras recém-descobertas pelos europeus, a América, que resultou no Tratado de Tordesilhas, de 07/07/1494.

Com o objetivo de obter a SEPARAÇÃO ENTRE IGREJA E ESTADO, os reis e nobres da região da Alemanha deram apoio a Martinho Lutero em suas 95 Teses (de Protesto) de 31/10/1517, no que foram acompanhados pelos reis e pela nobreza da Escandinávia.

 

55.4 A Reforma Protestante da ICAR.

Parte da literatura disponível sobre a Reforma Protestante (1517) argumenta que Martinho Lutero (n.1483-1546) [leia a postagem 7.7.VII - O PRINCÍPIO DE IMPARCIALIDADE], um sacerdote católico membro da Ordem de Santo Agostinho, publicou as 95 Teses na porta do templo católico de Wittenberg em 31/10/1517 primeiramente com o objetivo de iniciar a moralização da Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR) a partir da região da Alemanha.

Admitindo que tenha sido essa a intenção original de Lutero, certamente sua motivação surgiu depois da viagem que ele havia feito a Roma em 1510 a serviço da Ordem de Santo Agostinho. A versão corrente é de que Lutero ficou profundamente decepcionado com a corrupção e a imoralidade vigentes em Roma, inclusive entre o clero católico. É de se concluir que Lutero constatou que a Família de Médici e as outras famílias de Patrícios Iniciados que dominavam o Papado de Roma não admitiriam mudanças, razão pela qual qualquer mudança teria de ser iniciada na "periferia" do Sacro Império Romano Germânico (962-1806).

Por melhor que possa ter sido a intenção de Lutero, o Papa Leão X (p.1513-1521), não por acaso membro da Família Médici [18], excomungou Martinho Lutero em 03/01/1521 com a bula papal "Decet Romanum Pontificem".

A excomunhão de Martinho Lutero em 1521 foi a oportunidade para que os nobres germânicos, descontentes com o domínio da ICAR na pessoa do Papa, dessem apoio ao "reformador da fé cristã", em oposição à autoridade absoluta e inquestionável do Papa. Em 1521, parte significativa da nobreza germânica mantinha, desde 1314, laços com os sucessores consanguíneos e ideológicos dos sobreviventes da proscrita Ordem dos Templários.

O patrocínio da Reforma Protestante proporcionou aos reis e nobres da Europa Setentrional um rompimento "honroso" com a autoridade absoluta da Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR) representada pelo Papa de Roma perante seus respectivos súditos "cristãos".

Afinal, as Igrejas Reformadas mantiveram o "Sacramento Católico" do batismo de bebês. Ou seja: nos países "Reformados", continuou a ser suficiente que uma pessoa fosse batizada numa igreja "cristã", e cumprisse com formalidades socialmente reconhecidas como "cristãs", para ser considerada "cristã" [leia a postagem 6 - A APOSTASIA DA FÉ].

Outra afinidade mantida pelas Igrejas Reformadas com a ICAR foi a antibíblica estrutura hierarquizada NICOLAÍTA, derivada da Religião de Mistérios da Antiga Babilônia, o que facilitou o domínio da Elite de Iniciados Iluminados sobre as Igrejas Reformadas, a mesma Elite de Iniciados Iluminados que já dominava a ICAR desde sua fundação por Constantino I em 325.

Por um viés que o Autor deste blog ainda não identificou, Martinho Lutero e os outros Reformadores mantiveram a situação descrita acima, apesar de formalmente condenarem as "Sociedades Secretas", assim como o clero da ICAR também as condenava.

O que pode ter induzido e mantido a susceptibilidade das Igrejas Reformadas à poderosa influência dos simpatizantes da Religião de Mistérios da Babilônia, foi a manutenção da herética e mentirosa Teologia da Substituição, a qual predispunha Lutero e os outros Reformadores a serem ferrenhos opositores dos judeus e dos crentes bíblicos, um pecado gravíssimo.

Além disso, a mentirosa Teologia da Substituição estava, e ainda está, vinculada com a FALTA de fé na Palavra de Deus expressa em Deuteronômio (4:2; 12:32); Isaías (40:8; 59:21); Jeremias 26:2; Salmo 12:6-7; Mateus 5:17-18; Lucas 16:17; João (14:16; 25-26); 2ª Timóteo 3:16; 2ª Pedro 1:20; Apocalipse (19:13; 22:18-19). Leia esses versículos na postagem 3 – A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS.

Lutero, no entanto, foi abençoado com a consciência de que somos salvos apenas e tão somente pela fé no Senhor Jesus Cristo, apenas pela graça de Deus, e nada há que façamos que nos torne merecedores da salvação [Romanos 3:8; Efésios 2:8-9]. Simplesmente a pessoa salva exterioriza o resultado de sua salvação em seu comportamento. É a salvação que proporciona a comunhão com o Espírito Santo e a consequente mudança de estilo de vida.

Lutero também agiu corretamente ao traduzir para o idioma alemão (Hochdeutsch) o Textus Receptus grego do Novo Testamento e o Texto Massorético do Antigo Testamento, reconhecidos como sendo A Palavra de Deus pelos crentes no Senhor Jesus Cristo desde o início da Igreja. Ao OBEDECER a Palavra de Deus e traduzir corretamente a VERDADEIRA Palavra de Deus, Lutero proporcionou o acesso de MILHÕES de pessoas ao conhecimento de Deus como Ele quer Se revelar em Sua Palavra ESCRITA.

Dessa forma, a verdade sobre a salvação só pela fé [Romanos 3:8; Efésios 2:8-9] cativou um contingente tão grande da população do centro e do norte da Europa, que grupos de Iniciados de vários reinos, principados e ducados (principalmente da Alemanha e da Escandinávia) aproveitaram a capacidade de mobilização dessa população para desvincular os respectivos governos da autoridade absoluta do Papa de Roma e do clero da ICAR.

Como se verá adiante, a reação contra tal "independência" dos Países Protestantes ocorreu no âmbito ideológico e no âmbito militar, com a atuação de novos atores vinculados à ICAR. A reação contra a Reforma foi marcada pela ação militar do Sacro Império Romano Germânico e da Espanha, com repercussões que alcançaram a Rússia czarista, em alianças que corresponderam aos interesses momentâneos e de longo prazo das respectivas Elites de Iniciados.

Quanto às consequências políticas da Reforma Protestante, foi graças à SEPARAÇÃO ENTRE IGREJA E ESTADO nos países Reformados que os banqueiros judeus, membros na Elite de Iniciados Iluminados, puderam contar com o apoio dos reis e dos nobres, também Iniciados nos "Mistérios".

   

55.5 Reforma Protestante, Casas Bancárias, Os Três Poderes.

Poucos anos após a Reforma Protestante, já havia Casas Bancárias de judeus Iniciados com um imenso poder acumulado através da "rolagem" de IMENSAS DÍVIDAS de nobres e de reis. Esse poder financeiro passou a ser exercido sob a proteção dos novos ordenamentos jurídicos que passaram a ser estabelecidos sob o patrocínio desses mesmos banqueiros, ainda que outros interessados também tenham sido beneficiados com as mudanças nas legislações de vários países.

As reformas legislativas foram acompanhadas pela popularização do conceito da divisão do Poder Absoluto do Rei em Três Poderes do Estado: Executivo, Legislativo e Judiciário [Montesquieu (n.1689-1755)], independentes entre si, ainda que complementares.

Municiados de uma ideologia adequada, aos poucos, a Elite de Iniciados Iluminados judeus pôde compor forças com a Elite de Iniciados protestantes e foi iniciado o processo de esvaziamento do poder absoluto de alguns reis europeus. A monarquia parlamentarista foi o arranjo resultante em vários países europeus.

 

[Continua]

Leia a postagem 7.7.6 - OS QUATRO REINOS DE DANIEL E OS DEZ REINOS DO APOCALIPSE.



[1] Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Aleixo_I_Comneno , página atualizada em 25/06/2013 e acessada em 21/09/2013.

   

[2] Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Primeira_Cruzada , página atualizada em 21/09/2013 e acessada em 21/09/2013.

   

[3] Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Latino_de_Jerusalém , página atualizada em 24/07/2013 e acessada em 21/09/2013.

 

[4] Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_dos_Templários#História , página atualizada em 23/07/2013 e acessada em 21/09/2013.

    

[6] Idem.

  

[7] Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Papado_de_Avinhão , página atualizada em 14/03/2013 e acessada em 21/09/2013.

   

Essa transferência deu origem ao Grande Cisma do Ocidente (1378-1417), após o Papa Gregório XI (p.1370-1378) ter retornado a sede do Papado a Roma, e os reis franceses terem mantido um Papado concorrente ao de Roma em Avinhão (Avignon em francês).

  

  

Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Cisma_do_Ocidente , página atualizada em 20/05/2013 e acessada em 21/09/2013.

   

[8] Há muitas referências, de várias procedências, que sustentam essa versão.

   

[9] O site Espada do Espírito (http://www.espada.eti.br ) contém uma seção de Estudos sobre a Maçonaria (http://www.espada.eti.br/maconaria.htm ). São artigos escritos sob um ponto de vista bíblico e sua leitura é recomendável para alguém que crê no Senhor Jesus Cristo.

   

[11] Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Francesco_Sforza  atualizada em 16/03/2013 e acessada em 27/08/2013.

   

[12] O escudo de Armas dos Visconti, o afresco com o Escudo de Armas dos Visconti, o Escudo de Armas dos Visconti no Arcebispado de Milão estão ilustrados na página http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_de_Visconti  , atualizada em 17/08/2014 e acessada em 11/09/2014.

 

Escudo de Armas dos Visconti no emblema da Casa de Sforza está bem representado na página em inglês da Wikipedia http://en.wikipedia.org/wiki/House_of_Sforza  atualizada em 16/07/2014 e acessada em 11/09/2014, e também os detalhes da pintura reproduzida na página em português http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:De_Sphaera_-_Allegory_Sforza.JPG  , página atualizada em 17/08/2014 e acessada em 11/09/2014.

  

Sites da Alfa Romeo em inglês, italiano e português:

http://www.alfaromeo.com/com/  ;

http://www.alfaromeo.it/  ;

http://www.alfaromeobr.com.br/logotipos.php .

Todos os links acessados em 27/03/2013.

  

[13] Cf. se constata ao comparar as ilustrações da nota de rodapé anterior com a ilustração referente ao Codex Telleriano-Remensis na página em inglês  http://en.wikipedia.org/wiki/Quetzalcoatl  atualizada em 08/09/2014 e acessada em 11/09/2014.

  

[14] Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Hermes_Trismegisto , página atualizada em 18/07/2013 e acessada em 23/09/2013.

     

[15] Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Hermetismo#Lectorium_Rosicrucianum , página atualizada em 21/08/2013 e acessada em 23/09/2013.

Ver também http://pt.wikipedia.org/wiki/Rosa-cruz , página atualizada em 14/09/2013 e acessada em 23/09/2013.

  

[16] As postagens 6 - APOSTASIA DA FÉ e 7.4 - UM NASCIMENTO EM MEIO ÀS DORES também expõem aspectos dessa questão.

   

[17] Um exemplo histórico e lamentável foi o Rei Luís IX da França, que em 1254 decretou a expulsão da França e o confisco dos bens de judeus que não se convertessem ao Catolicismo Romano. Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Luís_IX_de_França#Zelo_religioso  atualizada em 09/07/2013 e acessada em 27/08/2013.

    

[18] Conforme a Wikipédia, na respectiva página [http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Leão_X] atualizada em 04/06/2013 e acessada em 12/11/2013, o nome de batismo do Papa Leão X era Giovanni di Lorenzo de Medici, filho de Lorenzo de Medici, governante da República de Florença (1115-1532).

    

Giovanni (de Médici) foi tornado Cardeal em 23/03/1492, com apenas 16 anos de idade por determinação de seu pai, e só foi ordenado padre em 15/03/1513, seis dias DEPOIS de ter sido "eleito" Sumo Pontífice, para poder assumir a posição de Papa em obediência ao Direito Canônico Católico. 

   

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